Benefícios da substituição de lâmpadas de vapor metálico por LED

A tecnologia de iluminação sofreu um salto evolutivo em meados dos anos 2000, quando os LEDs começaram a chegar ao mercado.

Devido as diversas vantagens que a nova tecnologia prometia, ela logo ficou em evidência, principalmente em aplicações onde alta potência e economia de energia precisam estar combinados e são os principais fatores.

Explicando melhor, para iluminar grandes espaços abertos é preciso potência e eficiencia combinados. Para projetos de iluminação de estacionamentos, parques, condomínios, quadras esportivas, etc. utiliza-se postes altos (acima de 6 metros), com a intenção de iluminar a maior área possível com o menor consumo de energia. Sendo assim fontes de luz de alta potência são necessárias e alta potência requer alto consumo de energia. è ai que a eficiência luminosa se torna importante.

Mas como justificar a substituição das tecnologias de iluminação consagradas, como lâmpadas vapor de metálico ou vapor de sódio de alta pressão, por LEDs.

O primeiro e mais óbvio fator a ser analisado é a eficiência luminosa. A taxa que compara consumo de energia com a geração de luz. Lumens por Watts (lm/W).

A comparação inicial pode parecer desanimadora, porque lâmpadas de vapor metálico e de sódio tem valores semelhantes às de LED. 100 lumens/Watt.

Entretanto, ao analisar detalhadamente percebemos que, apesar dos números parecidos, na prática o resultado é outro.

A questão é que nem toda a luz emitida pelas lâmpadas de vapor metálico é aproveitada para gerar iluminação util. Vamos explicar melhor.

 

São diversas questões que justificam a atualização para LEDs, são eles:

  1. Aproveitamento luminoso
    Lâmpadas de vapor metálico ou de sódio espalham a luz em todas as direções, em 360°. Para iluminação corretamente ruas, estacionamentos, etc. é preciso direcionar a luz para baixo. Para fazer isso é preciso usar refletores, nesse processo existe perda do fluxo luminosos original da lâmpada. Já no caso do LED, sua configuração plana, já direciona a luz para uma única direção, reduzindo perdas e aumentando a eficiência. 

  2. Espectro luminoso
    Nas lâmpadas de vapor metálico ou sódio 75% da luz emitida está fora do espectro visível, já que elas emitem muita radiação ultravioleta e infravermelho, que são invisíveis ao olho humano. Já nas lâmpadas LED apenas 25% da luz emitida não é percebida por nós. De 25% para 75% é uma diferença muito grande. Essa teoria se traduz na prática em iluminação mais agradável e brilhante, a favor dos LEDs.  

  3. Tempo de acendimento
    As lâmpadas antigas demoram alguns minutos para acender. As LED acendem instantaneamente 

  4. Manutenção do fluxo luminoso
    Lâmpadas de descarga tem componentes químicos que volatizam com o tempo, isso quer dizer que elas perdem a eficiência durante sua vida útil, com 20% de uso perdem 30% de luz. As luminárias LED mantem um fluxo consistente até 70% do tempo de vida útil. 

  5. Uso de reatores
    Lâmpadas de vapor metálico e de sódio precisam de reatores para funcionar. Esses componentes consomem uma quantidade considerável de energia esse gasto deve ser contabilizado na comparação com as lâmpadas LED, que tem equipamentos semelhantes (drivers) que consumem, via de regra, menos energia. 

  6. Sustentabilidade
    Um fator adicional importante é que as lâmpadas de vapor metálico e de sódio tem componentes tóxicos que são nocivos ao meio ambiente, enquanto que as luminárias LED tem 95% de seus componentes recicláveis, reduzindo significativamente o risco ambiental.

Como podemos ver aqui, são diversas as questões que tornam a tecnologia LED apta a substituir as obsoletas tecnologias de vapor metálico e vapor de sódio.

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